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A nova composição da Câmara dos Deputados em um gráfico

PSL, de Bolsonaro, terá a segunda maior bancada da casa, com 52 deputados; somente fica atrás do PT, com 56 cadeiras

Por Yuri Gomes

Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

A já fragmentada Câmara dos Deputados bateu um novo recorde: terá 30 partidos com representantes divididos entres as 513 vagas. Em 2010, o número era de 22 siglas; em 2014 chegou a 28.

Dessa forma, o próximo presidente da República, que precisará aprovar reformas fundamentais ao país, não terá tarefa fácil. Para a aprovação de um projeto de lei ou medida provisória é preciso o apoio da maioria simples dos parlamentares. Já no caso de uma proposta de emenda à Constituição são necessários os votos favoráveis, em dois turnos, de 308 deputados 3/5 do total da casa.

A votação expressiva de Jair Bolsonaro na corrida presidencial ajudou a eleger 52 deputados do seu partido, o PSL. Em 2014, a sigla havia elegido apenas 1 representante para a Câmara Federal. O PT perdeu 13 deputados em relação a 2014, quando elegeu 69. Mas, mesmo assim, o partido continuará com a maior bancada da Câmara.

Diretamente atrelado à imagem do impopular Michel Temer, o MDB foi o partido que mais reduziu o número de deputados, quando comparado com os resultados da última eleição, em 2014, quando elegeu 66 deputados. A partir de fevereiro de 2019, terá quase a metade, 34 cadeiras. Sai da segunda colocação para a quarta, atrás do PP, que preencherá 37 vagas.

O PSDB foi outra agremiação que viu sua bancada reduzir: de 59 deputados em 2014 para 29 em 2018. O PSOL dobrou o número de representantes eleitos: de 5 para 10. O estreante NOVO conseguiu eleger 8 deputados. O PRTB, que possuía um deputado eleito em 2014, não ocupará nenhuma cadeira na casa; único partido que deixará a Câmara dos Deputados.

Confira a nova composição da Câmara dos Deputados:

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